segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Projeto Interdisciplinar

PROJETO MULTIDISCIPLINAR: POR QUE ESTUDAR ... QUÍMICA?


O projeto foi desenvolvido com a turma 3005, do 3º ano do Ensino Médio. O trabalho teve como objetivo levar o aluno a pesquisar sobre os motivos que levam à composição do currículo escolar desenvolvido para que ele cumpra, na escola. Dessa forma, os alunos começam a compreender o porquê de estudar esta ou aquela disciplina que compõe o currículo.
A turma, que tem 29 alunos, foi dividida em 3 (três) grupos, que apresentaram, cada um contando com sua criatividade e com a orientação dos professores responsáveis, várias situações em que o estudo da química é necessário.
Um dos grupos criou e representou uma peça teatral; um outro mostrou sua pesquisa e seu entendimento por meio de uma série de slides, muito interessantes. Por último, mas não menos importante, nos parecendo o mais criativo, o grupo que representou a turma na apresentação coletiva, no dia da culminância, demonstrou experiências químicas, fez entrevistas, utilizou-se do datashow, e fez algumas filmagens.
Concluímos que esta foi uma experiência bastante interessante, tanto para os alunos, quanto para os professores, e que, mais uma vez, como já é de praxe no nosso colégio, promoveu a interação de toda a comunidade escolar e a solidariedade entre alunos, professores e demais funcionários.


segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Literatura e Química

A Química está em todos os lugares. Até na poesia. Que o diga Augusto dos Anjos em seu poema Psicologia de um vencido.




Psicologia de um vencido


Eu, filho do carbono e do amoníaco,
Monstro de escuridão e rutilância,
Sofro, desde a epigênesis da infância,
A influência má dos signos do zodíaco.

Profundíssimamente hipocondríaco,
Este ambiente me causa repugnância...
Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia
Que se escapa da boca de um cardíaco.

Já o verme — este operário das ruínas —
Que o sangue podre das carnificinas
Come, e à vida em geral declara guerra,

Anda a espreitar meus olhos para roê-los,
E há-de deixar-me apenas os cabelos,
Na frialdade inorgânica da terra!
Augusto dos Anjos